OPAQ confirma uso de cloro em ataque na Síria em fevereiro
Organização aguarda resultados de incidente ocorrido em abril
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A equipe encontrou dois cilindros "nos quais conseguimos estabelecer que continham cloro". As apreensões na região também "mostraram uma inusual presença de cloro no entorno local", completou a organização que tem sede em Haia. De acordo com sua função, a OPAQ não afirma quem poderia ter utilizado o cloro, nesta complexa guerra civil que afeta a Síria há sete anos.
No dia 4 de fevereiro, 11 pessoas foram atendidas com dificuldades respiratórias na cidade de Saraqeb, informou na ocasião a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Mohammad Ghaleb Tannari, médico em uma cidade próxima a Saraqeb, na província de Idlib, declarou à AFP na data que o hospital em que trabalha havia atendido 11 pessoas por "sintomas correspondentes a uma inalação de gás de cloro, incluindo cansaço, dificuldades respiratórias e tosse".
A OPAQ afirmou que durante sua investigação entrevistou testemunhas e confirmou que "vários pacientes foram tratados pelos sintomas correspondentes a uma exposição ao cloro". Outra missão da OPAQ aguarda os resultados de uma complexa investigação na cidade síria de Duma, em Guta, por acusações de um ataque com cloro e gás sarin que deixou pelo menos 40 mortos em 7 de abril.