Organização de apoio a palestinos registra denúncia de crimes de guerra em Londres

Organização de apoio a palestinos registra denúncia de crimes de guerra em Londres

ICJP denuncia funcionários israelenses, soldados e quatro ministros britânicos por crimes de guerra na guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza

AFP

Foto tirada de Rafah mostra fumaça subindo sobre Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, durante o bombardeio israelense em 16 de janeiro de 2024

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Uma organização de apoio aos palestinos anunciou nesta terça-feira, 16, que apresentou, em Londres, uma denúncia por crimes de guerra contra funcionários israelenses, soldados e quatro ministros britânicos, no âmbito do conflito contra o movimento islamista palestino Hamas na Faixa de Gaza.

A denúncia foi apresentada pelo Centro Internacional de Justiça para os Palestinos (ICJP na sigla em inglês), uma organização que se apresenta como independente, que reúne advogados, acadêmicos e políticos "para promover e apoiar os direitos dos palestinos".

O ICJP informou na rede social X que entregou um arquivo de provas a uma unidade da polícia de Londres encarregada de investigar os crimes de guerra, sobretudo "em relação aos principais políticos britânicos".

"Nossa denuncia fornece provas suficientes para que a polícia inicie uma investigação e prenda as pessoas mencionadas na queixa", disse o diretor da organização, Tayab Ali.

No entanto, o ICJP decidiu não divulgar os nomes das pessoas denunciadas.

Trata-se de "altos funcionários israelenses, soldados, nove cidadãos britânicos que servem no Exército israelense, bem como quatro ministros do governo britânico acusados de serem cúmplices desses crimes", detalhou Ali.

Os ataques sem precedentes do Hamas em 7 de outubro deixaram cerca de 1.140 mortos em Israel, majoritariamente civis, segundo uma contagem da AFP com base em dados oficiais israelenses.

De acordo com o Ministério da Saúde do Hamas, que governa Gaza desde 2007, a ofensiva de represália de Israel deixou 24.285 mortos, a maioria mulheres, crianças e adolescentes, além de 61.154 feridos.

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