Outro depósito de munições está ameaçado no Congo
Risco de propagação do fogo colocou autoridades em estado de alerta na cidade de Brazzaville
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Vários técnicos dirigiram-se ao local nessa segunda-feira para avaliar a situação. "A prioridade é apagar os focos de incêndio que restam no depósito de munições que explodiu no domingo", declarou à AFP o ministro congolês do Interior, Raymond Mboulou.
O incêndio pode ter sido provocado por um curto-circuito. Nas ruas adjacentes ao depósito de munições, centenas de casas foram destruídas. "Foi um tsunami sem água", segundo o ministro. As autoridades habilitaram duas igrejas e um mercado para receber os desabrigados, estimados em 5 mil.
Ajuda médica do exterior
Os hospitais da cidade, mal equipados, trabalhavam em condições difíceis e os feridos se amontoavam em quartos e corredores. A França, ex-potência colonial, a União Europeia e a vizinha República Democrática do Congo anunciaram o envio de equipes médicas, materiais e medicamentos. O Marrocos montará um hospital de campanha, enquanto os Estados Unidos também preparam uma ajuda de emergência.
O secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, está "profundamente entristecido pela perda de vidas humanas" na explosão de Brazzaville e reiterou a cooperação da ONU para socorrer as vítimas, indicou um porta-voz das Nações Unidas.
Ban "apresenta suas sinceras condolências as família dos mortos, assim como ao governo e ao povo congolês. As Nações Unidas expressam seu apoio à República Democrática do Congo neste momento difícil e renova diante das autoridades congolesas a garantia da continuidade da cooperação e ajuda nas operações humanitárias de emergência em andamento".