Pai de suspeitos dos atentados em Boston declara inocência dos filhos

Pai de suspeitos dos atentados em Boston declara inocência dos filhos

Residente no Daguestão afirma que filhos caíram em armadilha dos serviços especiais

AFP

Residente no Daguestão afirma que filhos caíram em armadilha dos serviços especiais

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Um homem que se apresentou como pai dos irmãos Tsarnaev, suspeitos de serem os autores dos ataques de Boston, defendeu a inocência dos filhos e disse que eles caíram em uma armadilha. “Em minha opinião, os serviços especiais armaram uma armadilha para os meus filhos, porque são muçulmanos fervorosos”, declarou Anzor Tsarnaev à agência Interfax, falando da capital do Daguestão.

Um dos irmãos foi morto em troca de tiros com a polícia de Boston e o outro fugiu. De acordo com as autoridades, o foragido se chama Dzhokhar Tsarnaev e tem 19 anos. Os dois jovens eram residentes permanentes nos Estados Unidos, em condições legais.

As forças especiais da polícia e as autoridades locais emitiram um alerta para que a população "permaneça em casa e longe das janelas" enquanto prossegue a caçada ao segundo suspeito. À noite, um policial morreu em tiroteio no campus do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT).

Suspeito tinha conta no YouTube com conteúdo islâmico

Uma conta no YouTube em nome de Tsarnaev Tamerlane, o mesmo nome do homem morto nesta sexta-feira nos Estados Unidos e suspeito de estar por trás dos atentados de Boston, continha conteúdo com forte conotação islâmica. A conta em russo no site foi criada em agosto de 2012 nos Estados Unidos e mostra que seu dono compartilhava vídeos relacionados ao islamismo, muito deles rotulados de “terroristas”, e que foram bloqueados.

Outros, como os intitulados “Islã” e “Os jovens russos convertidos ao Islã”, mostrava discursos de líderes islâmicos. Tamerlane Tsarnaev também assinou o canal “Allah is the one”, há dois meses, na última movimentação da página.

Na página na Vkontakte, o equivalente russo do Facebook, atribuída a este nome, ele compartilhava links relacionados ao Islã, como o “A minha religião: o Islã”. Ele também escreveu uma piada: “Um carro trafega. Dentro, há um darguin, um checheno e um inguche, quem dirigia o carro? A polícia”.

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