"Panama Papers" envolvem banco francês Société Générale

"Panama Papers" envolvem banco francês Société Générale

Instituição afirmou que não está presente nos Estados considerados "não cooperativos"

AFP

"Panama Papers" envolvem banco francês Société Générale

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O banco francês Société Générale está entre os cinco bancos que criaram o maior número de empresas em paraísos fiscais por meio do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, indica o jornal Le Monde depois de analisar os
"Panama Papers". "No total, criou 979 sociedades, atrás do britânico HSBC (2.300), dos suíços UBS (1.100) e Credit Suisse (1.105)", afirma o jornal.

• Leia mais sobre o caso Panama Papers

Antes das revelações, o Société Générale afirmou que desde 2012 não tem, nem direta nem indiretamente, nenhuma presença nos Estados e territórios considerados "não cooperativos" na luta contra a evasão fiscal.

Nesta terça-feira, o presidente do Credit Suisse, Tidjane Thiam, afirmou que o banco suíço não aprova as contas em paraísos fiscais que às vezes facilitam a fuga de capitais.

As empresas "offshore" não são ilegais, mas em casos de corrupção podem servir para dissimular no exterior lucros obtidos de forma ilegal. Em declarações à agência Bloomberg News em Hong Kong, Thiam disse que o banco aprova apenas as operações "legítimas". "Só aceitamos estruturas "offshore" caso tenham objetivos legítimos", disse.




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