Papa celebra missa em memória do padre francês assassinado por extremistas
Jacquel Hamel foi degolado em sua igreja por dois ativista que juraram lealdade ao EI
publicidade
Na capela da residência Santa Marta, onde celebra a missa todos os dias às 7h locais e onde uma foto do padre Hamel foi colocada sobre o altar, o Papa usava uma casula vermelha, a cor dos mártires. "Hoje na Igreja há mais mártires cristãos que nos primeiros séculos", afirmou o Papa no sermão, pronunciado em italiano e traduzido ao francês para os fiéis. "Cristãos que sofrem hoje, encarcerados, torturados, assassinados por não renunciar a Jesus Cristo", disse.
O religioso francês era "um homem bom, doce, de fraternidade", que foi assassinado "como um criminoso", mas que não perdeu "a lucidez de acusar e de nomear seu assassino: disse claramente 'saia, Satanás'", recordou o Papa. "Devemos orar por ele - é um mártir e os mártires são bem-aventurados - para que nos dê a todos a fraternidade, a paz e a coragem de dizer a verdade: matar em nome de Deus é satânico", disse.
O padre Jacques Hamel, de 85 anos, foi degolado por dois extremistas de 19 anos que juraram lealdade ao grupo Estado Islâmico (EI), no momento em que celebrava a missa em sua igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, na região de Rouen.