Para Hamas, ataque de 7/10 foi “passo necessário contra conspirações israelenses”

Para Hamas, ataque de 7/10 foi “passo necessário contra conspirações israelenses”

No ataque, 1.140 pessoas foram mortas, a maioria civis, segundo dados oficiais israelenses

AFP

Hamas admitiu que "talvez tenham ocorrido alguns erros durante a operação" devido "ao colapso rápido da segurança israelense e do sistema militar, e ao caos nas áreas fronteiriças com Gaza"

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O Hamas afirmou, neste domingo, 21, que o ataque de 7 de outubro que desencadeou a guerra contra Israel na Faixa de Gaza, foi um "passo necessário", mas admitiu que o "caos" levou a "erros" na operação.

Os ataques foram um "passo necessário e uma resposta normal a todas as conspirações israelenses contra o povo palestino", informou o movimento islamista palestino em um comunicado de 16 páginas em inglês e árabe.

Este é o primeiro documento público divulgado pelo grupo para explicar seu ataque de 7 de outubro em solo israelense, no qual morreram 1.140 pessoas, a maioria civis, segundo contagem da AFP, com base em dados oficiais israelenses.

No ataque, os milicianos também sequestraram 250 pessoas. Segundo as autoridades israelenses, cerca de 132 permanecem cativas em Gaza e acredita-se que ao menos 27 tenham morrido.

O Hamas admitiu que "talvez tenham ocorrido alguns erros durante a operação" devido "ao colapso rápido da segurança israelense e do sistema militar, e ao caos nas áreas fronteiriças com Gaza".

Após o ataque, Israel prometeu "aniquilar" o grupo e bombardeia sem trégua a Faixa de Gaza, governada pelo Hamas desde 2007. Ao menos 25.105 pessoas morreram no território, sobretudo mulheres e menores, segundo o balanço mais recente do Ministério de Saúde de Gaza.

O movimento islamista também reivindicou, neste domingo, "a cessação imediata da agressão israelense em Gaza, dos crimes e da limpeza étnica contra toda a população de Gaza".

E rejeitou "categoricamente" todo projeto internacional ou israelense destinado a "decidir o futuro da Faixa de Gaza".

"Insistimos em que o povo palestino tem a capacidade de decidir seu futuro e gerenciar seus assuntos internos", acrescentou o documento.

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