Paraguai tomará medidas contra suspensão do Mercosul

Paraguai tomará medidas contra suspensão do Mercosul

Chanceler classificou medida de ilegal e afirmou que intuito é incluir a Venezuela

Correio do Povo

Chanceler do Paraguai classificou medida de ilegal

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O chanceler paraguaio, José Fernandez Estigarribia, afirmou nesta sexta-feira que o país considera "ilegal e ilegítima" a suspensão do país do Mercosul, conforme a rede de notícias local, ABC Color. Ele acrescentou que o Paraguai tomará medidas contra a decisão dos outros países, confirmada durante a cúpula do bloco econômico que julgou anti-democrática a deposição de Fernando Lugo em Assunção.

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Estigarribia salientou que, apesar de acionar o protocólo de Ushuaia I para suspender o país, o bloco ignorou o artigo 4º, que afirma que todos os estados devem ser consultados antes da medida. O que, segundo ele, incluiria os paraguaios nas conversações. Nesta sexta, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, rechaçou o "rito Sumário" que culminou com a tomada do poder por Federico Franco.

"Não se produziu uma ruptura institucional e os direitos constitucionais estão garantidos no Paraguai", enfatizou o chanceler. "Todas as decisões do Mercosul tomadas sem a presença do Paraguai não possuem validez jurídica e não podem se traduzir em obrigações ao país", sinalizou Estigarribia.

Ele acrescentou que, a suspensão paraguaia foi uma manobra para garantir a entrada da Venezuela no bloco. "Sancionaram o governo e o povo do Paraguai para incorporarem um novo membro antes do trâmite administrativo adequado", acusou o chanceler, após reunião com o novo presidente Federico Franco.


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