Paraguai tomará medidas contra suspensão do Mercosul
Chanceler classificou medida de ilegal e afirmou que intuito é incluir a Venezuela
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Estigarribia salientou que, apesar de acionar o protocólo de Ushuaia I para suspender o país, o bloco ignorou o artigo 4º, que afirma que todos os estados devem ser consultados antes da medida. O que, segundo ele, incluiria os paraguaios nas conversações. Nesta sexta, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, rechaçou o "rito Sumário" que culminou com a tomada do poder por Federico Franco.
"Não se produziu uma ruptura institucional e os direitos constitucionais estão garantidos no Paraguai", enfatizou o chanceler. "Todas as decisões do Mercosul tomadas sem a presença do Paraguai não possuem validez jurídica e não podem se traduzir em obrigações ao país", sinalizou Estigarribia.
Ele acrescentou que, a suspensão paraguaia foi uma manobra para garantir a entrada da Venezuela no bloco. "Sancionaram o governo e o povo do Paraguai para incorporarem um novo membro antes do trâmite administrativo adequado", acusou o chanceler, após reunião com o novo presidente Federico Franco.