Parlamento catalão fará debate de posse em 12 de março
Até o momento, ativista preso é o único candidato à presidência da Catalunha
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Embora os separatistas disponham de maioria absoluta na Câmara desde o pleito de dezembro, quando obtiveram 47,5% dos votos, sua eleição é incerta, devido às detenções e à falta de acordo entre os diferentes partidos. A defesa de Sánchez, designado oficialmente nessa segunda-feira à noite como candidato à Presidência, pediu nesta terça ao Tribunal Supremo que ele possa sair da prisão (onde está desde meados de outubro) para ir ao Parlamento defender seu programa de governo, relataram fontes jurídicas.
Licenciado em Ciência Política e com uma longa carreira como ativista, Sánchez cumpre prisão preventiva por suspeita de "sedição" por um protesto convocado pela influente associação separatista ANC. Ele presidia essa entidade até pouco antes de ser preso. Seu nome foi proposto pelo líder separatista Carles Puigdemont, que retirou sua candidatura à Presidência diante dos obstáculos judiciais apresentados à sua eleição pelo fato de morar na Bélgica desde o final de outubro e de ser procurado pela Justiça espanhola por "rebelião e sedição".