Parlamento catalão volta a funcionar, após tentativa de independência

Parlamento catalão volta a funcionar, após tentativa de independência

Puidgemont e outros quatro políticos continuam exilados na Bélgica

AFP

Puidgemont e outros quatro políticos continuam exilados na Bélgica

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O Parlamento regional da Catalunha iniciou nesta quarta-feira, por volta das 11h locais (8h, horário de Brasília), a plenária de constituição da câmara, mais uma vez dominada pelos partidos separatistas que proclamaram a independência do restante da Espanha em outubro passado. Nas eleições regionais de 21 de dezembro, os separatistas renovaram sua maioria absoluta, com 70 deputados de 135. Apenas oito deles não conseguiram assistir à sessão, porém, por estarem detidos, ou na Bélgica.

Entre eles está o líder separatista Carles Puigdemont, que quer exercer a Presidência a distância, da Bélgica, onde se encontra no momento. Em seus lugares vazios, seus companheiros colocaram grandes laços amarelos, que se tornaram símbolo dos separatistas para reivindicar a libertação dos políticos presos e o fim da perseguição judicial contra seus líderes.

"Deveria dizer 'bom dia' ao presidente da Generalitat (o Executivo catalão) e aos membros do governo, mas já viram que não estão aqui", afirmou o separatista Ernest Maragall, discursando na sessão inaugural por ser o deputado mais velho.

"É a primeira vez que uma sessão de constituição de uma legislatura é realizada com o banco do governo vazio", acrescentou. O Executivo separatista presidido por Puigdemont, que organizou o inconstitucional referendo de autodeterminação de 1º de outubro e levou a região a declarar a secessão em 27 de outubro, foi destituído pelo governo espanhol de Mariano Rajoy.

Dois de seus membros estão em prisão preventiva em Madri, enquanto outros cinco - incluindo Puigdemont - vivem na Bélgica, foragidos da Justiça espanhola.

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