Parlamento catalão volta a funcionar, após tentativa de independência
Puidgemont e outros quatro políticos continuam exilados na Bélgica
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Entre eles está o líder separatista Carles Puigdemont, que quer exercer a Presidência a distância, da Bélgica, onde se encontra no momento. Em seus lugares vazios, seus companheiros colocaram grandes laços amarelos, que se tornaram símbolo dos separatistas para reivindicar a libertação dos políticos presos e o fim da perseguição judicial contra seus líderes.
"Deveria dizer 'bom dia' ao presidente da Generalitat (o Executivo catalão) e aos membros do governo, mas já viram que não estão aqui", afirmou o separatista Ernest Maragall, discursando na sessão inaugural por ser o deputado mais velho.
"É a primeira vez que uma sessão de constituição de uma legislatura é realizada com o banco do governo vazio", acrescentou. O Executivo separatista presidido por Puigdemont, que organizou o inconstitucional referendo de autodeterminação de 1º de outubro e levou a região a declarar a secessão em 27 de outubro, foi destituído pelo governo espanhol de Mariano Rajoy.
Dois de seus membros estão em prisão preventiva em Madri, enquanto outros cinco - incluindo Puigdemont - vivem na Bélgica, foragidos da Justiça espanhola.
Confira o vídeo: