Pastor que queimou Alcorão não se sente responsável por ataque à ONU
Escritório das Nações Unidas foi invadido no Afeganistão e 12 pessoas morreram
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Jones acusou "os elementos radicais do Islã de procurar uma desculpa para justificar sua violência". Ele prosseguiu dizendo que "chegou o momento de pôr fim à violência que existe em países muçulmanos, como Paquistão e Afeganistão".
No dia 20 de março, o pastor, que comanda um pequeno grupo cristão chamado "Dove World Outreach Center", em Gainesville, no sudeste dos Estados Unidos, incendiou um exemplar do livro sagrado do islamismo, ao final de um "julgamento" encenado no templo. O pastor já tinha suscitado polêmica em setembro de 2010, quando ameaçou colocar fogo no Alcorão, mas desistiu após diversas advertências feitas por chefes de Estado, incluindo do papa Bento XVI.
Os manifestantes que atacaram a ONU fizeram uma declaração exigindo que o governo afegão "corte qualquer ligação diplomática com os Estados Unidos se o pastor que queimou o Alcorão não for julgado".