Pentágono anuncia morte de alto comando do EI em operação no Iraque
Al-Harzi teria participado do ataque à embaixada dos Estados Unidos na Líbia em 2012
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Os Departamentos do Tesouro e de Estado dos EUA descreveram o tunisiano como um terrorista que operava para ou em nome do EI. Harzi era considerado "uma pessoa sob suspeita" de envolvimento no ataque à missão americana na cidade líbia de Benghazi (leste) em 11 de setembro de 2012. Quatro pessoas, entre elas o embaixador dos EUA nesse país, John Christopher Stevens, morreram.
Em setembro, o Tesouro dos Estados Unidos descreveu Harzi como membro de "alto perfil" desse grupo jihadista que assumiu o controle de grandes faixas do território do Iraque e da Síria. Ainda segundo o Tesouro, Harzi arrecadou recursos para o EI, além de contratar e facilitar a viagem de combatentes desde 2013. Ele teria sido um dos primeiros a se unir ao grupo como combatente e era chamado de "emir" da região fronteiriça entre Síria e Turquia. Também ajudou a facilitar as viagens de europeus para a Síria, passando pela Turquia. O Tesouro americano disse ainda que o jihadista teria planejado uma operação contra o comandante da missão da ONU no Líbano (Unifil, na sigla em inglês).