Peru defende repressão dos protestos na ONU, após críticas por uso de força

Peru defende repressão dos protestos na ONU, após críticas por uso de força

País vive uma onda de protestos desde o começo de dezembro com a destituição do presidente Pedro Castillo

AFP

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Diversos países expressaram, nesta quarta-feira (25), preocupação perante a ONU sobre a repressão dos protestos no Peru. O ministro da Justiça peruano defendeu o governo ao afirmar que as autoridades responderam de maneira apropriada. Em uma reunião do Conselho de Direitos Humanos de Genebra, vários países expressaram sua profunda preocupação pelo "uso excessivo da força" por parte das autoridades peruanas durante as manifestações.

O país vive uma onda de protestos desde o começo de dezembro com a destituição do presidente Pedro Castillo, que deixou 46 mortes e obrigou o governo a impor estado de emergência em algumas áreas. A atual presidente, Dina Boluarte, vice-presidente durante o governo de Castillo, pediu na terça-feira (24) uma "trégua" para acabar com as manifestações, ao mesmo tempo que um grande protesto em Lima deixou vários feridos durante um confronto.

A situação do Peru foi abordada durante a Revisão Periódica Universal, processo ao qual os 193 membros da ONU são submetidos a cada quatro anos. "Estamos convencidos de que estamos agindo de forma adequada para defender a democracia e os direitos humanos", disse o ministro da Justiça, José Andrés Tello, em um discurso em vídeo para o conselho.


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