Pesquisas apontam boa vantagem de Macri no 2º turno argentino

A duas semanas do segundo turno presidencial da Argentina, o candidato de oposição Mauricio Macri tem vantagem de oito pontos sobre o governista Daniel Scioli, segundo pesquisas divulgadas neste domingo, que também apontam uma taxa de indecisos de quase 11%. No primeiro turno de 25 de outubro, o candidato apoiado pela presidente Cristina Kirchner foi o mais votado, com 37,08% dos votos, contra 34,15% de Macri. O resultado derrubou todas as pesquisas que apontavam uma diferença de oito pontos entre os candidatos.

Uma nova pesquisa da empresa de consultoria Management & Fit publicada pelo jornal Clarín neste domingo sobre o segundo turno de 22 de novembro mostra que o prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri, tem 51,8% das intenções de voto, contra 43,6% de Scioli, governador da província de Buenos Aires. Mas a pesquisa também aponta que 10,9% de eleitores permanecem indecisos a 15 dias da votação, enquanto outros 8% admitem a possibilidade de mudar de voto na última hora. Outra pesquisa, da empresa de consultoria Gonzalez y Valladares, também mostra uma grande vantagem de Macri, que aparece com 51,6% das intenções, contra 40,3% de Scioli. A sondagem mostra 3,8% dos eleitores dispostos a votar em branco e 4,3% de indecisos.

Sobre a possibilidade de mudança de voto, a Gonzalez y Valladares mostra que 8,2% dos que expressam apoio a Scioli e 1,7% dos que simpatizam com Macri admitem uma alteração, enquanto o percentual sobe para 14,3% entre os que declaram voto branco. As duas pesquisas têm projeção nacional e foram realizadas entre os dias 1 e 5 de novembro. Nas eleições de 25 de outubro, o terceiro mais votado foi Sergio Massa (21,39%), ex-ministro da presidente Cristina Kirchner que passou para a oposição em 2013. De acordo com a Management & Fit, 57,1% dos eleitores de Massa afirmam que optarão por Macri no segundo turno e 20,6% por Scioli. Na pesquisa da González y Valladares, o apoio a Macri chega a 65,9% entre esta parcela do eleitorado, contra 22,5% para Scioli.