Piñera convida mineiros para uma partida de futebol
"Equipe que ganhar ficará no La Moneda e a que perder voltará para a mina", brincou o presidente
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"Queremos que no dia 25 de outubro (os mineiros) sejam recebidos na casa do povo, com suas famílias, como merecem", assinalou Piñera, depois de visitá-los no hospital de Copiapó. Os mineiros passaram sua primeira noite na superfície. Durante a visita do presidente, todos ainda usavam óculos escuros, para voltar a se acostumar com a luz solar, como mostrou a televisão local.
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Os mineiros posaram para fotos com Piñera, a maioria deles usando roupões e pantufas. Eles estão ansiosos para se reunir com suas famílias e dormir em suas próprias camas pela primeira vez desde 5 de agosto. Parentes organizam festas de boas-vindas e tentam lidar com o assédio dos que querem pegar carona na fama dos mineiros.
"Eles experimentaram uma vida nova, um renascimento", disse Piñera, afirmando que mineiros e o país nunca serão os mesmos. "Não somos os mesmos que éramos antes do deslizamento do dia 5 de agosto. Hoje, o Chile é um país muito mais unido, forte e muito mais respeitado e amado em todo o mundo."
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O vice-diretor do Hospital Regional de Copiapó, Jorge Montes, disse que alguns dos mineiros deixarão o hospital ainda hoje, apesar do impacto físico e emocional dos 69 dias em que passaram a quase 700 metros de profundidade. "Nenhum deles está em estado de choque", afirmou ele, e todos devem deixar o hospital assim que passarem por uma bateria de exames médicos e psicológicos.
Todos os mineiros permanecem tensos, contou Montes, o que, segundo ele, é natural, tento em vista o que os 33 passaram e o que enfrentarão no início de suas novas vidas. "Todos foram expostos a um alto nível de estresse, a maioria passou por esses momentos de forma notável. Alguns apresentam algumas pequenas complicações, mas nada preocupante."