Polícia confirma terceira morte em ataque a escola na Califórnia
Ex-marido teria atirado dentro da sala de uma professora e atingido alunos
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A Polícia considera a hipótese de homicídio seguido de suicídio, porque "um homem sucumbiu a seus próprios ferimentos", explicou em entrevista colegiva o tenente Mike Madden, do Departamento de Polícia de San Bernardino, cidade situada ao leste de Los Angeles. "Vi muito sangue na parede. Corri o mais rápido que pude. Perdi um sapato", contou a aluna Brooklyn Johnson, de 7 anos, que tem autismo. "Gostava muito dessa professora", lamentou.
Os alunos da turma de Karen são crianças com algum tipo de incapacidade, ou que precisam de atenção especial. Os estudantes que não ficaram feridos foram levados para o campus de uma universidade próxima. Peter Mejía, de 11, estava fazendo prova de Matemática, quando ouviu barulhos muito fortes. O medo tomou conta dele, quando a polícia chegou e os obrigou a sair. "A gente teve que andar com as mãos para cima", descreveu.
Quatro horas mais tarde, sua mãe foi buscá-lo em estado de choque. Com o olhar perdido, ela disse que esses incidentes "podem acontecer em qualquer lugar". Assim como ela, dezenas de pais tiveram de esperar várias horas até poderem encontrar seus filhos e comprovar que estavam a salvo. Tyron Edward, pai de uma menina de 7, não conseguia conter sua angústia. "Corri para a escola e passei pelo cordão policial sem parar", contou.