Polícia neozelandesa não vai retirar manifestantes antivacina diante do Parlamento

Polícia neozelandesa não vai retirar manifestantes antivacina diante do Parlamento

País alega que não deseja provocar cenas violentas

AFP

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A polícia da Nova Zelândia descartou nesta sexta-feira a possibilidade de desalojar pela força os manifestantes contrários à vacinação anticovid acampados nos arredores do Parlamento em Wellington, alegando que não deseja provocar cenas violentas na capital.

As autoridades adotaram uma atitude de paciência a respeito do protesto que começou há 11 dias, depois que uma tentativa de dissuasão na semana passada terminou em confrontos violentos e quase de 120 detenções.

Moradores e empresários da região exigem a retirada do protesto, mas o comissário Andrew Coster, que afirmou entender a frustração, optou por manter o diálogo com os manifestantes. "A única opção segura agora é uma abordagem contínua na desescalada", disse.

Inspirados pelo "comboio da liberdade" dos caminhoneiros canadenses, os manifestantes neozelandeses bloquearam estradas com carros, caminhões e caravanas no início da semana passada e acamparam diante do Parlamento. Eles montaram barracas e organizaram banheiros portáteis, pontos de distribuição de alimentos e locais para cuidar das crianças.

O comissário, acusado por alguns de ter cedido o controle aos manifestantes, afirmou que quase 800 pessoas estão no campo e mais de 450 veículos bloqueiam as ruas.


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