Porta-aviões francês "Charles de Gaulle" irá participar de luta contra EI
Embarcação tem 26 caças a bordo
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Após os violentos atentados de sexta-feira em Paris, o presidente francês, François Hollande, decidiu enviar o porta-aviões ao Mediterrâneo Oriental, antes de deslocar o navio, em caso de necessidade, ao Golfo Pérsico, informou o almirante René-Jean Crignola, comandante do "Charles de Gaulle", antes da partida.
O Charles de Gaulle e seus 26 caças - 18 Rafale e oito Super-Etandard - deverão chegar à região dentro de pouco dias, na Síria ou no Líbano. "Nos próximos dias, a chegada dos caças do grupo aéreo embarcado vai triplicar a atual capacidades de ação da França", destacou Crignola, que comanda a Task Force 476, que inclui, além do grupo aeronaval francês, diversos navios estrangeiros, entre eles uma fragata britânica e outra belga.
O porta-aviões francês cumpre a sua terceira missão na área nos últimos dois anos. Dois dias após os ataques de Paris, a aviação francesa bombardeou intensamente, na noite de domingo, a cidade de Raqa, a capital que o Estado Islâmico estabeleceu no Norte da Síria. Em um ataque com amplitude sem precedentes, desde os primeiros feitos pela França na Síria no início de setembro, dois caças lançaram 20 bombas sobre um posto de comando e um centro de treinamento do Estado Islâmico.