Precisamos fechar acordo para resolver questão imigratória, diz Trump
Presidente norte-americano assinou decreto determinando que famílias permaneçam juntas
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Trump também criticou lideranças do Partido Democrata, que segundo ele são fracos no combate ao crime e na segurança fronteiriça. Ele mencionou especificamente o senador democrata Charles Schumer, líder da minoria no Senado, e Nancy Pelosi, líder da minoria na Câmara dos Representantes. "Schumer costumava querer segurança na fronteira - agora ele escolhe o crime!".
We shouldn’t be hiring judges by the thousands, as our ridiculous immigration laws demand, we should be changing our laws, building the Wall, hire Border Agents and Ice and not let people come into our country based on the legal phrase they are told to say as their password. — Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 21 de junho de 2018
Na quarta-feira, Trump firmou um decreto determinando que todos os integrantes da família permaneçam detidos juntos, durante o processo criminal contra os adultos sujeitos à deportação. Com isso, o presidente voltou atrás na política de separar famílias que cruzam a fronteira do México com os EUA ilegalmente, alvo de críticas dentro e fora do país. Trump disse, porém, que pretende manter a política de "tolerância zero" e processar todos os imigrantes que entram de maneira ilegal.
Decreto só se aplica a casos novos
A ordem executiva assinada na quarta-feira, pelo presidente norte-americano Donald Trump, para impedir a separação familiar em caso de imigração ilegal para os Estados Unidos não muda a situação de cerca de 2,3 mil crianças já separadas dos pais detidos na fronteira por entrada ilegal no país. A medida só servirá para novos casos. Além disso, o decreto não especifica como será possível cumprir o prazo de 20 dias de retenção das crianças, conforme orientação da Suprema Corte de 1997. A decisão de Trump foi tomada depois de aliados políticos questionarem a separação.