Premiê do Japão quer coalizão contra crise nuclear

Premiê do Japão quer coalizão contra crise nuclear

Naoto Kan vai se reunir com antigos líderes do partido governista em busca de entendimento para lidar com crise nuclear

AE

Naoto Kan vai se reunir com antigos líderes do partido governista em busca de entendimento para lidar com crise nuclear

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O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, pretende sondar o Partido Liberal Democrata e outros partidos da oposição sobre uma união ao gabinete de governo para formar uma grande coalizão e lidar com a crise nuclear e com as consequências do terremoto da semana passada. A informação é da edição de sábado do jornal japonês Nikkei.

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Kan vai se reunir com Yukio Hatoyama, Ichiro Ozawa e Seiji Maehara - todos antigos líderes do partido governista, o Partido Democrático do Japão - para buscar um entendimento com relação a um pedido de união com a oposição. Em entrevista à imprensa nesta sexta-feira, Kan afirmou que as discussões entre o governo e a oposição estão em andamento.

Mais cedo, em uma reunião do comitê do partido para resposta ao terremoto, o secretário-geral do Partido Democrático do Japão, Katsuya Okada, propôs a ampliação do gabinete dos atuais 17 ministros para até 20. Em princípio, os legisladores da oposição presentes na reunião concordaram com a ideia. A ampliação, que exigiria uma nova legislação, permitiria a criação de um ou mais cargos responsáveis pelos esforços de recuperação após o desastre natural.

Kan pretende escolher os novos ministros dentro da oposição, com o objetivo de formar um front unido para áreas destruídas e para lidar com a crise na usina nuclear de Daiichi, em Fukushima.

Depois do terremoto, a oposição japonesa declarou um cessar-fogo político. Ainda assim, a divisão entre a Câmara Alta do parlamento, controlada pela oposição, e a Câmara Baixa, dominada pelo Partido Democrático do Japão, atrapalha a tomada de decisões rápidas sobre gastos adicionais e leis especiais necessárias para a recuperação do país.


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