Presidente de Senegal se compromete a realizar eleições “o mais breve possível”

Presidente de Senegal se compromete a realizar eleições “o mais breve possível”

Macky Sall tentou adiamento para dezembro, mas foi rechaçado por Conselho Constitucional

AFP

Senegal teve protestos com mortes, após anúncio de adiamento eleitoral

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O presidente do Senegal, Macky Sall, se comprometeu nesta sexta-feira a organizar “o mais breve possível” as eleições presidenciais no país. O Conselho Constitucional anulou sua decisão de adiá-las para dezembro.

As eleições para decidir o sucessor de Sall deveriam acontecer em 25 de fevereiro. Mas o Parlamento, a pedido do presidente, tinha aprovado um adiamento para 15 de dezembro, provocando uma grave crise política e protestos que deixaram três mortos no país habitualmente estável da África Ocidental.

Na quinta-feira, o órgão constitucional invalidou o adiamento da eleição presidencial e, embora reconhecesse que não havia possibilidade de organizá-la na data prevista inicialmente, pediu que fosse realizada "o mais breve possível”.

Em um comunicado, o escritório presidencial assegurou nesta sexta-feira que Sall "pretende fazer com que a decisão do Conselho Constitucional seja executada plenamente e que realizará sem demora as consultas necessárias para a organização da eleição presidencial”.

No início de fevereiro, o presidente anunciou o adiamento das eleições alegando uma disputa entre a Assembleia Nacional e o Conselho Constitucional em relação à impugnação de candidatos. A oposição classificou a manobra de "golpe constitucional” e os parceiros internacionais de Dacar pressionaram Sall para cumprir com o calendário previsto.


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