Presidente de Taiwan promete manter 'status quo' em relações com China

Presidente de Taiwan promete manter 'status quo' em relações com China

Tsai Ing-wen rechaça que a ilha seja parte do giverno de Pequim

AFP

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A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, prometeu, neste sábado (20), manter a paz e a estabilidade no estreito de Taiwan, diante da crescente pressão militar chinesa, e afirmou que "a guerra não é uma opção".

Tsai, que rechaça que Taiwan seja parte da China, disse que, durante o seu mandato, a população tem mostrado ao mundo sua "determinação para se defender".

"Diante dos ataques civis e das ameaças militares da China, o povo de Taiwan é tranquilo e não agressivo, racional e não provocador", declarou a dirigente, ao completar sete anos no cargo.

Nos dois mandatos presidenciais de Tsai, a ilha de governo autônomo enfrentou incursões crescentes de aviões e embarcações de guerra da China, que considera Taiwan parte de seu território, a ser recuperado um dia.

"A guerra não é uma opção e nenhuma parte pode mudar unilateralmente o status quo de maneira não pacífica", afirmou.

Taiwan se prepara para realizar eleições em janeiro de 2024.

A votação terá um caráter de referendo sobre a forma na qual Tsai tem gerenciado as relações com a China continental, que se negou a se reunir com o seu partido, o Democrático Progressista, por considerá-lo separatista.

Devido ao limite de dois mandatos consecutivos, Tsai, de 66 anos, não poderá buscar a reeleição. O vice-presidente William Lai será o candidato presidencial do partido.

Lai tem sido mais direto do que Tsai ao falar sobre a independência da ilha. Em janeiro, ele declarou que considera Taiwan um "país soberano".


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