Presidente do Conselho Europeu promete apoiar adesão da Ucrânia à UE

Presidente do Conselho Europeu promete apoiar adesão da Ucrânia à UE

Charles Michel está em Kiev para uma reunião de cúpula

AFP

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O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, prometeu apoiar a Ucrânia em sua aspiração de ingressar na União Europeia (UE), ao chegar nesta sexta-feira a Kiev para participar em uma reunião de cúpula.

"Nós os apoiaremos em cada passo do caminho em sua jornada para a UE", escreveu Michel no Twitter, ao lado de uma foto que o mostra no centro de Kiev, pouco antes do início do encontro de cúpula Ucrânia-UE na capital ucraniana.

Pouco antes do início da reunião, as sirenes de ataque aéreo foram acionadas na capital ucraniana e em todo o país. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, chegou na quinta-feira a Kiev, acompanhada do chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, e de 15 comissários europeus.

"É bom estar de volta a Kiev, minha quarta vez desde a invasão russa e desta vez com minha equipe de comissários", escreveu Von der Leyen no Twitter. "Estamos aqui, juntos, para mostrar que a UE apoia a Ucrânia com a firmeza de sempre. E para aprofundar ainda mais nosso apoio e cooperação", acrescentou.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, afirmou que o país merece iniciar neste ano as negociações de adesão à UE, processo que a Ucrânia aspira oficialmente desde junho de 2022.

Declaração de Putin 

O presidente Vladimir Putin disse nessa quinta-feira (2) que a Rússia está novamente ameaçada por tanques alemães, como durante a Segunda Guerra Mundial, referindo-se aos veículos blindados prometidos por Berlim à Ucrânia para resistir à atual ofensiva russa. "É incrível, mas estamos novamente ameaçados por tanques alemães", comparou Putin.

"A Rússia tem, contudo, com o que responder aos que a ameaçam", ressaltou ele, durante as homenagens ao 80º aniversário da vitória soviética contra as tropas de Hitler em Stalingrado. O presidente russo esteve em Volvogrado, antiga Stalingrado. "Mais uma vez, os sucessores de Hitler querem enfrentar a Rússia em solo ucraniano, usando 'banderovtsis'", acrescentou, referindo-se aos partidários do líder ultranacionalista Stepan Bandera (1909-1959), que colaborou com os nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.


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