Primeiro-ministro israelense condena atentado que deixou seis mortos
Movimentos islâmicos radicais palestinos Hamas e Jihad Islâmica comemoram o ataque
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Em comunicado, Benjamin Netanyahu acusou o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o movimento islâmico Hamas de incentivar a agressão. “Este é o resultado das provocações lideradas pelo Hamas e por Abu Mazen, provocações que a comunidade internacional ignora de forma irresponsável”, disse Netanyahu, antes da reunião com o Conselho de Segurança.
O primeiro-ministro israelense disse ainda que “Israel vai responder com punho de ferro a este brutal assassinato de judeus que foram rezar”.
De acordo com informações da polícia local, pelo menos seis pessoas, entre elas os dois supostos atacantes, morreram em um tiroteio em uma sinagoga e em um seminário de rabinos do bairro ortodoxo de Har Nof, no Oeste de Jerusalém. Os agressores, que atacaram os judeus com machados, facas e armas de fogo, foram identificados como palestinos e mortos no local do ataque.
A polícia confirmou a morte de quatro israelenses e dos dois agressores. As autoridades asseguraram que estão investigando o ataque terrorista, o segundo mais grave ocorrido em Jerusalém desde o fim da segunda intifada (nome popular das insurreições dos palestinos de Cisjordânia contra Israel), em 2000.
Os movimentos islâmicos radicais palestinos Hamas e Jihad Islâmica comemoram o ataque, que consideraram tratar-se de uma reação natural aos crimes levados a cabo pelos ocupantes e colonos.
Israel facilitará porte de armas para a autodefesa
Israel vai facilitar os controles sobre porte de armas para garantir a autodefesa em função do violento ataque palestino contra uma sinagoga em Jerusalém, afirmou o ministro da Segurança Pública Yitzhak Aharonovitch. "Nas próximas horas, aliviarei as restrições sobre o porte de armas", afirmou à rádio pública.