Procurador-geral americano afirma que morte de Bin Laden não foi assassinato
Para Eric Holder, operação dos Estados Unidos foi um ato de legítima defesa nacional
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O procurador-geral destacou que nada permitia acreditar que o líder da Al-Qaeda se entregaria e que era possível que vestisse um colete com explosivos. De acordo com Holder, Bin Laden era um homem que havia jurado nunca ser capturado vivo. O secretário informou que os militares americanos tinham indicações de que ele poderia usar um colete explosivo e de que poderiam existir armas no quarto em que estava.
Bin Laden, o homem mais procurado do mundo desde os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, foi morto por um comando especial das forças americanas em 2 de maio na cidade paquistanesa de Abbottabad, onde se acredita que viveu durante vários anos.
Os filhos de Bin Laden denunciaram o "assassinato arbitrário" do pai e consideraram "degradante e humilhante" para a família que o corpo tenha sido jogado no mar. Em um comunicado enviado ao The New York Times, eles questionam o motivo pelo qual o pai não foi detido e julgado para que os povos do mundo conhecessem a verdade.