Putin cometeu um "grave erro" ao invadir a Ucrânia, afirma secretário-geral da Otan

Putin cometeu um "grave erro" ao invadir a Ucrânia, afirma secretário-geral da Otan

Órgão irá realizar nesta quinta uma cúpula extraordinária para discutir a situação

AFP

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O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, afirmou nesta quinta-feira que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, cometeu um "grave erro" com a invasão da Ucrânia e subestimou os ucranianos. Segundo ele, o governo russo está enfrentando uma resistência maior que esperava na Ucrânia.  

A Otan organiza nesta quinta-feira em Bruxelas uma reunião de cúpula extraordinária para discutir a situação na Ucrânia e a necessidade de reorganizar a defesa do flanco leste da aliança militar. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, participará na reunião por videoconferência.

Stoltenberg disse ainda que a Otan enfrenta a crise de segurança mais grave em uma geração. Ele destacou que a aliança transatlântica "aumentou a presença militar na região leste" e acrescentou que os líderes da aliança discutirão "a necessidade de reorganizar nossa dissuasão e defesa a longo prazo".

Na redefinição, indicou Stoltenberg, o "primeiro passo" é estabelecer "quatro novos grupos de combate no flanco leste da aliança, na Bulgária, Romênia, Hungria e Eslováquia". A Otan já mobilizou os grupos de combate em outros quatro países: Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia.

A Otan resiste aos pedidos insistentes apresentados por Zelensky para a implementação de uma zona de exclusão aérea sobre o território ucraniano, porque isto poderia representar um conflito aberto com a Rússia.

Na quarta-feira, Stoltenberg afirmou que os países da Otan estão "decididos a fazer todo o possível para apoiar a Ucrânia. Mas temos a responsabilidade de garantir que a guerra não se intensifique além da Ucrânia e se transforme em um conflito entre a Otan e a Rússia". Zelensky declarou na quarta-feira em um vídeo que a Ucrânia "espera passos significativos" por parte da Otan.

Acompanhe o avanço das tropas russas na Ucrânia a cada dia


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