Rússia ordena detenção por 2 meses de seis membros do Greenpeace
Tripulantes do barco estão sendo investigados por pirataria
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Os tripulantes do barco estão sendo investigados por pirataria, um crime que pode ser punido com até 15 anos de prisão no país, pela tentativa de abordar uma plataforma da empresa Gazprom no Ártico para protestar contra os projetos de extração de petróleo na região. Os demais haviam sido colocados sob prisão preventiva por 72 horas e suas audiências adiadas para este domingo.
Entre os tripulantes há 26 estrangeiros de 18 nacionalidades, incluindo a bióloga gaúcha Ana Paula Maciel, e quatro russos. Neste domingo, o tribunal de Murmansk decidiu manter em detenção até o dia 24 de novembro seis integrantes: Dmitri Litvinov, um sueco-americano de origem russa, porta-voz do Greenpeace, um ucraniano, que cozinhava no navio, os holandeses Faiza Oulahsen e Mannes Ubels, o britânico Frank Hewetson e a finlandesa Sini Saarela.
Dois outros membros da tripulação devem ainda se apresentar ao mesmo tribunal, que decidirá sobre sua eventual prisão, enquanto durarem as investigações. As imagens, postadas na internet, mostram Litvinov, bisneto de um ministro das Relações Exteriores de Stalin, em uma cela de metal na sala de audiência.