Submarinos nucleares russos foram direcionados para cumprir exercícios no Mar de Barents, enquanto mísseis terrestres percorreram por locais na Sibéria, na última terça-feira, de acordo com informações da AP (Associated Press).
Os movimentos ocorreram depois que o presidente russo Vladimir Putin ordenou que os militares colocassem as equipes nucleares russas em alerta máximo, em meio à tensão com o Ocidente por conta da invasão no território ucraniano.
Diante do conflito, nesta quarta-feira, ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, disse que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sabe que a única alternativa às sanções econômicas contra seu país é uma terceira guerra mundial, que seria "uma guerra nuclear devastadora".
O chanceler russo alertou para um "perigo real", caso a Ucrânia, alvo de ofensiva russa desde a semana passada, adquirisse armamento nuclear. Segundo a agência de notícias RIA, Lavrov considera inaceitável que países da Europa sediem armas nucleares dos Estados Unidos, afirmando que "já é hora das armas americanas voltarem para a casa".
Quase 836 mil refugiados fugiram da Ucrânia desde o início da invasão russa, informou a ONU em um balanço publicado nesta quarta-feira que compila os dados até 1º de março.
No total, 835.928 pessoas atravessaram as fronteiras do país, segundo o Acnur (Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), um aumento na comparação com o balanço de 677 mil anunciado nesta terça-feira pelo diretor da agência da ONU, Filippo Grandi.
R7