Scholz pede reformas na UE, com foco em acordos comerciais e sobre imigrantes

Scholz pede reformas na UE, com foco em acordos comerciais e sobre imigrantes

Chanceler alemão também falou sobre os esforços necessário para reconstruir a Ucrânia

AE

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O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, pediu nesta terça-feira (9) que a União Europeia enfrente desafios políticos, econômicos e estratégicos, no momento em que o bloco busca realizar uma série de reformas, entre elas unir esforços em licitações em defesa, buscar novos acordos comerciais e resolver longas disputas sobre imigração de fora do bloco.

Falando no Parlamento Europeu, Scholz afirmou que o fortalecimento da soberania militar e tecnológica da UE e fontes independentes de commodities cruciais fortaleceriam os laços do bloco com seu parceiro mais próximo, os Estados Unidos. Segundo ele, é importante a UE manter sua promessa em relação a membros em potencial, como países do oeste dos Bálcãs, enquanto garante que eles realizem reformas necessárias para poder se unir ao bloco.

Os esforços para reconstruir a Ucrânia, outro país que deseja se unir ao bloco, necessitarão vontade "política e capital financeiro ao longo do tempo", disse, acrescentando que uma Ucrânia próspera e democrática será o mais forte contraponto "às políticas imperialistas, revisionistas e ilegais no nosso continente" do presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Scholz disse que a rivalidade e a competição com a China tem crescido recentemente, mas advertiu contra esforços para desvincular o bloco de seu principal parceiro comercial. Ele argumentou por uma redução de riscos "inteligente", que minimizaria o prejuízo às economias europeias caso as tensões com Pequim se agravem.

O chanceler ainda apoiou pedidos por "proteção eficaz das fronteiras externas", mas pediu que os membros do bloco considerem também os benefícios da imigração, com muitas partes do continente precisando de trabalhadores de fora do bloco. Uma reforma no sistema de asilo da Europa deve ocorrer antes das eleições do próximo ano para o Parlamento Europeu, defendeu Scholz. 


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