Sem poder sair de avião, 130 brasileiros serão retirados da Líbia de barco

Sem poder sair de avião, 130 brasileiros serão retirados da Líbia de barco

Funcionários da empresa Queiroz Galvão estão em Benghazi, um dos principais focos de conflito no país

AE

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Sem a possibilidade de deixar a Líbia de avião, por conta do fechamento do espaço aéreo, os cerca de 130 brasileiros que trabalham para a Queiroz Galvão, em Benghazi, serão resgatados de barco. Pelo mar, eles serão levados até Malta, conforme a a assessoria de imprensa do Itamaraty revelou nesta terça-feira.

Segundo a chancelaria brasileira, as embaixadas no Cairo, em Roma e em Atenas se mobilizaram para resolver a situação dos brasileiros que se encontram na cidade. O resgate deve ocorrer entre quarta e quinta. As despesas com o barco serão pagas pela própria empresa, de acordo com o governo.

Para ajudar na retirada de brasileiros, o governo francês colocou à disposição dois aviões com autorização de pouso na Líbia, informou a chanceler Michèle Alliot-Marie, após encontro com o ministro das Relações Exteriores, Antonio de Aguiar Patriota. Os dois condenaram com veemência os atos violentos contra os opositores ao regime de Muamar Kadhafi.

Patriota classificou como "inadmissível" e "inaceitável" a reação do governo líbio contra manifestantes desarmados. "A notícia relativamente tranquilizadora para os que estão em Benghazi é que a cidade amanheceu sem distúrbios nesta quarta, de modo que esperamos que seja essa a situação enquanto eles não conseguem deixar o país", afirmou o ministro.


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