Separatistas presos na Catalunha comparecem à justiça espanhola
Membros do governo foram acusados de sedição e rebelião
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Os oito dirigentes políticos e os dois presidentes das associações separatistas presos chegaram ao Tribunal Supremo de Madri. O primeiro a declarar ante o juiz instrutor Pablo Llarena foi o ex-vice-presidente Oriol Junqueras. "Vão se defender para voltar a suas casas e poder participar na campanha", embora "não se deva renunciar a nenhuma convicção", disse à imprensa Josep Lluís Cleries, senador do Partido Democrata Catalão, do presidente regional destituído Carles Puigdemont.
O caso estava até agora dividida entre o Supremo e a Audiência Nacional, que em 2 de novembro enviou à prisão oito membros do governo separatista destituído investigados por rebelião e sedição. Antes, também havia decretado a prisão provisória para os dois líderes das associações separatistas responsáveis pelas grandes manifestações dos últimos anos, Jordi Sánchez de ANC e Jordi Cuixart de Omnium.
A passagem da instrução ao Tribunal Supremo, que já havia deixado em liberdade a outros líderes separatistas, abre as portas à sua libertação. Nesta semana, os advogados de pelo menos seis separatistas, entre eles Junqueras, apresentaram uma alegação ao juiz na qual renunciavam à ruptura unilateral com a Espanha e aceitavam "a aplicação do artigo 155 da Constituição" que permitiu governo espanhol intervir na autonomia catalã em 27 de outubro, depois que o parlamento regional declarou a independência de maneira unilateral.
Esta é a mesma estratégia utilizada pela presidente do parlamento Carme Forcadell e outros cinco deputados que compareceram para depor, no começo de novembro ante este mesmo tribunal e foram deixados em liberdade condicional.
Confira o vídeo: