Snowden pedirá asilo político à Rússia

Snowden pedirá asilo político à Rússia

Ex-analista de inteligência americano se diz vítima de "perseguição ilegal" dos EUA

AFP

Snowden é acusado pelos EUA de espionagem por ter revelado dados sobre a vigilância eletrônica

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O ex-analista de inteligência americano Edward Snowden vai pedir asilo político à Rússia, após ser impossibilitado de viajar a um dos países latino-americanos que se ofereceram para recebê-lo. "Fez uma declaração: vai pedir asilo político à Rússia", indicou uma fonte anônima à agência russa Ria Novosti.

A fonte participou do encontro convocado por Snowden com defensores dos direitos humanos e advogados, no aeroporto de Moscou. No e-mail enviado a três organizações - Human Rights Watch, Transparência Internacional e Anistia Internacional - para a reunião, o ex-consultor da CIA se diz vítima de uma "campanha ilegal de perseguição por parte das autoridades dos EUA".  O americano recebeu ofertas de asilo político da Venezuela, Bolívia e Nicarágua.

Rússia confirma, caso Snowden "interrompa" atividades contra EUA

Snowden poderá ficar na Rússia se interromper as atividades contra os Estados Unidos, afirmou o porta-voz do Kremlin. "Snowden poderia teoricamente permanecer na Rússia se, primeiro, renunciar totalmente às atividades contra nossos sócios americanos e, segundo, se ele mesmo desejar", afirmou o porta-voz do presidente Vladimir Putin, Dmitri Peskov, à agência Interfax.

Snowden é acusado por Washington de espionagem por ter revelado dados sobre a vigilância eletrônica dos Estados Unidos em todo o mundo. O técnico em informática trabalhava para uma empresa que prestava serviços à Agência de Segurança Nacional (NSA) americana. Ele não é visto em público desde que deixou Hong Kong, em 23 de junho.

Mercosul

Em Montevidéu, a espionagem dos Estados Unidos e o incidente diplomático envolvendo o avião do presidente boliviano, Evo Morales, devem ser o tema predominante das discussões nesta sexta-feira, além do retorno do Paraguai ao bloco.

A presidente Dilma Rousseff participa da cúpula, que ocorre na capital uruguaia. Ela se reúne com os líderes do Uruguai, José Mujica, da Argentina, Cristina Kirchner, e da Venezuela, Nicolás Maduro.

Também participam os presidentes da Bolívia e do Equador, que negociam sua incorporação ao grupo como membros plenos, e da Guiana e do Suriname, como associados.

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