Sobe para 41 o número de mortos em pouso de emergência na Rússia

Sobe para 41 o número de mortos em pouso de emergência na Rússia

Avião quicou na pista e se incendiou ao fazer segunda tentativa de aterrissagem

AFP

Grande parte da aeronave ficou totalmente carbonizada

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Quarenta e uma pessoas, entre elas pelo menos duas crianças, morreram neste domingo no pouso de emergência de um avião da companhia aérea russa Aeroflot, que se incendiou com 78 pessoas a bordo no aeroporto moscovita de Sheremetievo. "Segundo as informações atualizadas até o momento, 37 pessoas sobreviveram", acrescentou o comando de aviação russo. Elena Markovskaya, porta-voz deste comitê encarregado de grandes investigações na Rússia, confirmou depois de forma explícita aos jornalistas o balanço de 41 mortos.

O avião Sukhoi Superjet 100 tinha decolado do aeroporto moscovita de Sheremetievo, às 12h de Brasília, rumo a Mursmank, no extremo norte da Rússia. Poucos minutos após o início do voo, o comandante enviou um sinal de emergência, fez uma primeira tentativa fracassada de pouso e depois, na segunda, efetuou a descida, já 30 minutos após a decolagem, batendo com a fuselagem no solo no mesmo aeroporto. As primeiras fontes informaram que o incêndio tinha começado a bordo, mas em um vídeo postado várias horas depois do acidente vê-se a aeronave tocando a pista do aeroporto e quicando antes de se incendiar. Outros vídeos difundidos pelas redes sociais mostram a evacuação de emergência dos passageiros em tobogãs.

"O voo Su-1492 decolou, conforme previsto. Após a decolagem, a tripulação apontou uma anomalia e tomou a decisão de voltar ao aeroporto de saída", indicou o aeroporto em um comunicado. "Às 18h30min, o avião fez uma aterrissagem de emergência, após a qual se deflagrou o incêndio", destacou o aeroporto em um comunicado. O fogo carbonizou totalmente a parte posterior da aeronave.

A agência Interfax citou uma fonte anônima, segundo a qual a aeronave havia aterrissado com os tanques cheios de combustível porque foi perdido o contato por rádio com os controladores de tráfego aéreo e "era perigoso realizar uma manobra para esvaziar os tanques sobrevoando Moscou". "Foi aberta uma investigação criminosa por violação das normas de segurança", informou o Comitê de Investigação da Rússia. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, indicou que o presidente Vladimir Putin apresentou suas condolências aos familiares das vítimas.


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