Sobreviventes dos Andes ficam comovidos com resgate de chilenos

Sobreviventes dos Andes ficam comovidos com resgate de chilenos

Eduardo Strauch acredita que trabalhadores sofrerão impacto após o resgate

AFP

Sobreviventes dos Andes comovidos com resgate de chilenos

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Sobreviventes uruguaios de um acidente de avião em 1972, que passaram 72 dias nos Andes, ficaram comovidos nesta quarta-feira com o resgate dos mineiros presos na mina chilena San José e previram que eles sofrerão o impacto do reencontro com a civilização. "É curioso" e "muito forte" o fato de o resgate ocorrer no dia 13 de outubro, exatamente 38 anos após o acidente no qual sobreviveram 16 jovens, de um total de 45 pessoas que viajavam para o Chile, disse Eduardo Strauch, que tinha 25 anos na época do acidente.

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"Não consegui sair da frente da televisão desde que começaram com o resgate até sair o primeiro", admitiu. "Me identifiquei quando saiu o primeiro, me lembrei de quando abriram a porta daquele helicóptero (que os resgatou da montanha) e pisamos nas pradarias do Chile, quando nos sentimos salvos. Imaginava tantas vezes esse momento... me comoveu muito".

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Para Strauch, em muitos aspectos a experiência que os mineiros atravessaram é parecida com a sofrida pelos uruguaios. "No essencial é parecida: um grupo de pessoas lutando para sobreviver. Com certeza estarão agora vivendo o impacto do encontro com a civilização, como aconteceu conosco, ainda que tenhamos sido pegos totalmente desprevenidos. Mas foi uma experiência forte e difícil se adaptar após um mês e meio isolados (...)", disse.


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