Socorristas buscam sobreviventes do terremoto que deixou 16 mortos nas Filipinas

Socorristas buscam sobreviventes do terremoto que deixou 16 mortos nas Filipinas

Equipes de socorro fazem buscas por 81 pessoas desaparecidas em meio aos escombros

AFP e AE

Terremoto danificou igrejas antigas que receberam milhares de fieis para Semana Santa

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Os socorristas procuravam nesta terça-feira dezenas de pessoas que estariam presas em um prédio que desabou na véspera na região de Manila, após um terremoto que deixou ao menos 16 mortos e 81 pessoas desaparecidas. O terremoto de 6,3 graus de magnitude, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), provocou importantes danos no Aeroporto Internacional Clark, um aeródromo secundário da capital, e balançou vários prédios em Manila, provocando cenas de pânico.

O tremor, o mais forte já registrado na capital filipina em anos, ocorreu às 17h11min local (6h11min Brasília), com epicentro a 40 quilômetros de profundidade na zona de Castillejos, na província de Zambales, 100 quilômetros a Nordeste de Manila. Os maiores danos, no entanto, ocorreram na província vizinha de Pampanga, onde onze pessoas morreram, segundo as autoridades filipinas.

O tremor também deixou dezenas de pessoas feridas, em todo o arquipélago, e o número de vítimas deve aumentar. Equipes de socorristas foram enviados a diversas zonas, e muitas localidades estão sem eletricidade e comunicação. Em Porac, na ilha de Luzón, os socorristas correm contra o tempo para encontrar cerca de 14 pessoas sob os escombros de um prédio. "Podemos escutar ao menos uma pessoa viva", declarou Lilia Pineda, governadora de Pampanga. "Está presa sob escombros de cimento".

O terremoto também danificou igrejas antigas que nos últimos dias haviam recebido milhares de fiéis para as missas da Semana Santa, em um arquipélago onde 80% da população é católica. As Filipinas se encontram no "Cinturão de Fogo" do Pacífico, onde a colisão de placas tectônicas provoca uma importante atividade sísmica e vulcânica. O pior terremoto no arquipélago ocorreu em 1976, quando morreram cerca de 8 mil pessoas.


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