Strauss-Kahn processa camareira que o acusa de agressão sexual

Strauss-Kahn processa camareira que o acusa de agressão sexual

Ex-diretor do FMI era considerado o favorito para tentar derrotar Sarkozy nas urnas

AFP

Strauss-Kahn processa camareira que o acusa de agressão sexual

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O ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn apresentou uma ação com pedido de um milhão de dólares contra a funcionária do hotel de Nova Iorque que o acusou de agressão sexual, informa o jornal New York Post. Um ano depois da explosão do escândalo, o ex-aspirante à candidatura presidencial pelo Partido Socialista francês acusou Nafissatou Diallo de "apresentar com conhecimento de causa e intencionalmente uma denúncia falsa às autoridades", afirma o jornal.

A demanda, apresentada na segunda-feira na Suprema Corte do Bronx, indica que a "falsa acusação maliciosa e gratuita" prejudicou a reputação de Strauss-Kahn, assim como suas "oportunidades profissionais". Antes da acusação de agressão sexual apresentada por Diallo ter provocado sua prisão ano passado em Nova Iorque, Strauss-Kahn era considerado o favorito do Partido Socialista francês para tentar derrotar o presidente Nicolas Sarkozy.

O New York Post destaca também que Strauss-Kahn acusa Diallo de "acusação maliciosa, abuso judicial, falsa prisão, difamação e infligir intencionalmente angústia emocional". A equipe de defesa de Strauss-Kahn conseguiu arquivar o caso penal, mas Diallo iniciou um processo civil, que teve prosseguimento depois que o juiz negou ao ex-diretor do FMI a imunidade diplomática. Além disso, Strauss-Kahn foi envolvido em um caso de uma rede de prostituição na França, apesar de ter insistido que não sabia que as mulheres com as quais se envolveu em orgias eram prostitutas.


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