Suprema Corte dos EUA suspense execução de três condenados
Dúvidas sobre coquetel de drogas gera impasse no "corredor da morte"
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A combinação foi usada em abril do ano passado e deixou o condenado vivo por mais de 40 minutos, segundo testemunhas. Na semana passada, a Suprema Corte admitiu o caso de Glossip e de outros dois reclusos. Os três alegam que os métodos das execuções violam a proibição constitucional de se aplicar castigos cruéis e incomuns.
O midazolam é um anestésico sem aprovação da FDA, a agência americana que regula o setor de remédios e alimentos. Hoje, a instância máxima da Justiça americana declarou que as "execuções, nas quais se utiliza o midazolam, estão suspensas, pendentes da disposição final para este caso".
O próprio governo de Oklahoma pediu o adiamento das execuções até que a corte chegue a uma sentença. O caso deve ser examinado em abril e decidido até final de junho. A sentença final poderá afetar todas as execuções nas quais a substância é usada. Em 2008, a Suprema Corte determinou que as injeções letais eram constitucionais, mas, desde então, a maioria dos estados mudou os protocolos, devido à escassez dos produtos utilizados no passado.