Supremacista branco se declara culpado por massacre em igreja nos EUA

Supremacista branco se declara culpado por massacre em igreja nos EUA

Dylann Roof matou nove pessoas durante culto na Carolina do Sul

AFP

Dylann Roof matou nove pessoas durante culto na Carolina do Sul

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O supremacista branco Dylann Roof se declarou culpado nesta segunda-feira, pela morte de nove fiéis de uma igreja na Carolina do Sul, três meses depois de ter sido sentenciado à morte por esse crime em nível federal. Roof foi sentenciado à morte em 11 de janeiro pelo massacre, em 17 de junho de 2015, na igreja da comunidade negra Mãe Emanuel, em Charleston.

Após um acordo com a Promotoria para cumprir a prisão perpétua no lugar da pena de morte, Roof se declarou culpado das nove acusações estaduais de homicídio, três acusações de tentativa de homicídio e uma acusação de posse de armas. "Como se declara?", perguntou o juiz Julius Carnes Nicholson no tribunal em Charleston, após explicar que as nove acusações de assassinato significariam nove prisões perpétuas. Roof respondeu laconicamente: "culpado".

Com a sentença do juiz Nicholson, o estado assegura que o jovem cumpra prisão perpétua caso a condenação federal à pena capital não se realize, explicou a promotora Scarlett Wilson. A procuradora acrescentou que espera "que hoje se encerre, definitivamente, esse capítulo para as vítimas".

"Lamento pelas pessoas brancas inocentes que morrem diariamente pelas mãos das raças inferiores", escreveu Roof em uma nota, onde disse que não se arrependia.

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