Suspeita de matar Kim Jong-Nam afirma que recebeu 90 dólares
Mulher da Indonésia acreditava estar participando de programa de "pegadinhas"
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Siti Aisyah, detida pouco depois do assassinato em 13 de fevereiro de Kim Jong-Nam com um agente neurotóxico muito forte, disse que pensava que o líquido em questão era uma espécie de "óleo para bebês", afirmou o embaixador adjunto da Indonésia na Malásia, Andreano Erwin, que se encontrou com a mulher neste sábado.
Nas imagens das câmeras de segurança do aeroporto de Kuala Lumpur é possível observar como duas mulheres se aproximaram de Kim Jong-Nam e jogaram algo em seu rosto. O norte-coreano, um homem corpulento de 45 anos, morreu quando era levado para o hospital.
Os investigadores malaios anunciaram nessa sexta-feira que o veneno utilizado foi o agente VX, uma versão ainda mais letal que o gás sarin. Siti Aisyah, 25 anos, "disse apenas que alguém pediu para que fizesse", de acordo com Erwin. Outra mulher, Doan Thi Huong, 28 anos, também foi detida após o assassinato, mas segundo o diplomata, a cidadã indonésia disse que não a conhecia.
De acordo com a polícia da Malásia, uma das duas mulheres ficou doente durante a detenção e chegou a vomitar. As autoridades malaias informaram neste sábado que o aeroporto passará por uma limpeza profunda para eliminar qualquer rastro do agente VX.