Tailândia proíbe ato de celebração do fim da monarquia absoluta

Tailândia proíbe ato de celebração do fim da monarquia absoluta

Após ser roubada, placa que recorda eventos de 1932 gerou comoção entre os meios progressistas de Bangcoc

AFP

Após ser roubada, placa que recorda eventos de 1932 gerou comoção entre os meios progressistas de Bangcoc

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A polícia tailandesa ameaçou nesta sexta-feira deter os ativistas pró-democracia determinados a celebrar, em uma praça de Bangcoc, a revolução de 1932 que marca o fim da monarquia absoluta no país. Nos últimos anos, um grupo de ativistas celebrou o início da monarquia constitucional depositando flores diante de uma placa que recorda os eventos de 1932 no bairro histórico da capital tailandesa.

Mas nas últimas semanas o local foi objeto de uma polêmica: a pequena placa desapareceu recentemente, o que provocou grande comoção entre os meios progressistas de Bangcoc. A placa, que ficava na calçada, tinha a frase: "Aqui, na manhã de 24 de junho de 1932, o partido do povo deu nascimento à Constituição pelo progresso da nação".

No início de abril, estudantes perceberam que a placa havia sido roubada e substituída por outra, totalmente nova, que convocava a Tailândia a respaldar o budismo e a monarquia. Desde então, a junta militar, no poder desde o golpe de Estado de maio de 2014, se nega a abordar a questão.

Os generais, questionados sobre o roubo, pediram aos jornalistas que parassem de citar a questão. Ativistas dos direitos humanos que pediam uma investigação foram detidos.

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