Torturas da CIA foram brutais e não deram resultados, diz relatório

Torturas da CIA foram brutais e não deram resultados, diz relatório

Obama disse que práticas são contrárias aos valores americanos

AFP

Torturas da CIA foram brutais e não deram resultados, diz relatório

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As torturas e os métodos de interrogatório utilizados pela CIA contra suspeitos de terrorismo foram muito mais brutais do que se admitiu até agora e não apresentaram resultados, afirma um relatório do Senado americano divulgado nesta terça-feira. O documento de 525 páginas, que inclui parágrafos inteiro cobertos por tinta preta para proteger informações confidenciais, diz que a CIA impediu o Congresso e a Casa Branca a terem acesso às informações sobre o ocorrido e mentiu às autoridades.

Em uma primeira reação ao documento, o presidente Barack Obama afirmou nque as torturas praticadas pela CIA contra suspeitos de terrorismo são contrárias aos valores dos americanos. "Por isso eu de maneira inequívoca proibi a tortura quando assumi o governo, porque uma de nossas mais eficientes ferramentas para combater o terrorismo e manter a segurança dos americanos é ser fiel aos nossos ideais", afirmou Obama.

Já o diretor da CIA insistiu que o uso de interrogatórios violentos por parte de agentes da CIA em suspeitos de terrorismo evitaram ataques em território americano, em sua primeira reação ao relatório do Senado sobre estes métodos. John Brennan admitiu que erros foram cometidos, mas que a Agência Central de Inteligência acredita que os interrogatórios mais violentos "produziram informações que ajudaram a prevenir planos de ataques, capturar terroristas e salvar vidas".





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