Tribunal Marítimo da ONU ordena libertação da tripulação do Greenpeace
Órgão pediu às autoridades para restabelecer a liberdade de navegação do navio
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O caso iniciou em 19 de setembro quando o navio Arctic Sunrise, que navegava sob a bandeira holandesa, foi apreendido no Mar de Barents pela guarda-costeira russa. Sua tripulação - 30 pessoas, incluindo 28 ativistas da ONG, de 18 nacionalidades diferentes, como a gaúcha Ana Paula Maciel – foi detida e encarcerada.
Os ativistas realizavam uma ação em uma plataforma petrolífera no Ártico contra a exploração energética na região. A Rússia decidiu não participar do procedimento lançado pelo tribunal internacional, órgão das Nações Unidas competente para resolver disputas marítimas, e nesta sexta-feira disse não reconhecer suas ordens.
Esta semana, a justiça russa libertou sob fiança 19 membros da tripulação do navio. Os 30 ativistas são acusados de pirataria e vandalismo.