Trump chega à Coreia do Sul em meio à tensão com Pyongyang
Presidente norte-americano chega depois de passar três dias no Japão
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O presidente chega à Coreia do Sul após três dias no Japão, onde garantiu o pleno apoio de Tóquio para sua estratégia com a Coreia do Norte de manter "todas as opções sobre a mesa". "O programa norte-coreano é uma ameaça para o mundo civilizado e para a paz e a estabilidade internacionais", declarou em Tóquio. "A era da paciência estratégica acabou", completou, ao lado de seu anfitrião, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.
A relação de Trump com o presidente sul-coreano, Moon Jae-In, não é tão próxima, o que traz preocupações de que a aliança que já dura décadas passe ao segundo plano, privilegiando o vínculo com Tóquio. Ao mesmo tempo, Moon, cujo país está na linha de frente do eventual conflito, pede que qualquer ação militar na península coreana passe pelo consentimento de Seul. Trump qualificou a estratégia de Moon como um "apaziguamento", comentário no Twitter que não caiu bem na Casa Azul, o Palácio Presidencial de Seul.
A primeira atividade de Trump na Coreia do Sul será visitar Camp Humphreys, a principal base e quartel-general dos 28.500 militares americanos estacionados no país, situada 90 km de Seul. Em seguida, Trump se reunirá com Moon na Casa Azul, antes de participar de um jantar de Estado com música ao vivo, que incluirá artistas tradicionais e cantores pop.
Na quarta-feira, Trump falará ao Parlamento, mas não prevê visitar a Zona Desmilitarizada, que divide as duas Coreias, viagem qualificada de "clichê" por Washington. A Coreia do Norte realizou seu sexto teste nuclear em setembro, e tem disparado mísseis capazes de atingir o território continental dos Estados Unidos.