Trump comemora fracasso de lei sobre crise migratória e promete deportação em massa

Trump comemora fracasso de lei sobre crise migratória e promete deportação em massa

Abandono do projeto bipartidário esta semana no Senado dos Estados Unidos escancarou o controle do ex-presidente Trump sobre o Partido Republicano

AFP

Trump prometeu, se eleito, realizar uma "operação massiva de deportação" em seu primeiro dia no cargo

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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump comemorou, neste sábado (10), o fracasso do projeto de lei que buscava abordar a crise migratória na fronteira com o México. Sse for eleito novamente para Casa Branca, ele prometeu realizar uma "operação massiva de deportação" em seu primeiro dia no cargo.

O abandono do projeto bipartidário esta semana no Senado dos Estados Unidos escancarou o controle de Trump sobre o Partido Republicano, ao negar a Biden uma vitória no controverso tema da imigração.

"Não esqueçamos que esta semana também tivemos outra grande vitória que deve ser celebrada por todos os conservadores. Esmagamos o desastroso projeto de lei de fronteira aberta do corrupto Joe Biden", declarou Trump em um comício na Carolina do Sul. "Todo o grupo fez um ótimo trabalho no Congresso. Esmagamos", acrescentou.

Sob pressão de Trump, que deseja explorar com o eleitorado a imigração percebida como uma fraqueza de Biden, os legisladores republicanos parecem determinados a bloquear qualquer reforma na fronteira até as eleições de novembro.

Trump declarou neste sábado que deportar imigrantes seria uma de suas primeiras tarefas. "No primeiro dia, acabarei com todas as políticas de fronteira aberta da administração Biden e iniciarei a maior operação de deportação nacional na história dos Estados Unidos. Não temos escolha", prometeu.

O projeto de lei de fronteiras no Senado incluía ajuda para a Ucrânia e Israel, mas os republicanos rejeitaram a proposta na quarta-feira.

O Senado debate agora um pacote de ajuda externa que exclui o tema da fronteira.

O pacote de ajuda de US$ 95 bilhões (R$ 472 bilhões) que entrará em debate inclui assistência para Israel em sua guerra contra o Hamas e para Taiwan, aliado estratégico dos Estados Unidos. No entanto, a maior parte seria destinada à ajuda à Ucrânia para reabastecer seu arsenal esgotado na guerra com a Rússia.


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