Turquia anuncia visita de delegação americana para negociar retirada de tropas da Síria
País afirmou que saída de forças dos EUA não terá impacto na luta contra o EI
publicidade
• Aliados não irão tirar proveito dos EUA, diz Trump em referência à saída de Mattis
O porta-voz assegurou que a Turquia não precisa, nesta luta, das milícias curdas do YPG, apoiado por Washington, que Ancara considera terroristas, uma vez que surgiram do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK). "Para derrotar o EI, não precisamos do PKK ou do YPG."
Após um telefonema no domingo entre os presidentes Donald Trump e Recep Erdogan, a presidência turca afirmou que ambos os dirigentes "concordaram em garantir a coordenação entre os militares, diplomatas e outras autoridades de seus países, para evitar o vazio de poder que poderia resultar da retirada e da fase de transição na Síria".
No Twitter, Trump disse que conversou com Erdogan sobre "o EI, nosso compromisso mútuo na Síria e a retirada lenta e muito coordenada das tropas americanas daquela região, bem como relações comerciais bastante aumentadas".
I just had a long and productive call with President @RT_Erdogan of Turkey. We discussed ISIS, our mutual involvement in Syria, & the slow & highly coordinated pullout of U.S. troops from the area. After many years they are coming home. We also discussed heavily expanded Trade. — Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 23 de dezembro de 2018