UE convida chanceleres de Israel e da Autoridade Palestina a reunião de emergência

UE convida chanceleres de Israel e da Autoridade Palestina a reunião de emergência

Eli Cohen e Riyad al Maliki foram chamados para encontro em Omã

AFP

publicidade

O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, anunciou nesta terça-feira (10) que convidou os ministros das Relações Exteriores de Israel e da Autoridade Palestina para a reunião extraordinária de ministros do bloco convocada para hoje, em Omã.

Na rede social X (antigo Twitter), Borrell anunciou que convidou o chefe da diplomacia israelense, Eli Cohen, a "se somar à reunião de Ministros das Relações Exteriores da UE que convoquei para esta tarde. Também convidei o ministro das Relações Exteriores [palestino, Riyad al] Maliki, para se dirigir à reunião e apresentar as opiniões da Autoridade Palestina".

Borrell está em Mascate, Omã, para uma reunião entre a UE e o Conselho de Cooperação do Golfo, mas convocou uma reunião de emergência dos chanceleres europeus para abordar a situação entre Israel e a Faixa de Gaza.

Desde sábado, quando combatentes do movimento islâmico palestino Hamas se infiltraram no território israelita, o número de vítimas de ambos os lados não para de subir. Mais de 900 pessoas morreram em Israel desde o início da ofensiva, e 2.616 ficaram feridas.

Em Bruxelas, a Comissão Europeia (o braço executivo da UE) anunciou na noite de segunda-feira uma revisão urgente de seus programas de assistência financeira aos palestinos. De acordo com a Comissão, o objetivo da revisão é "garantir que nenhum financiamento da UE permita, indiretamente, a qualquer organização terrorista lançar ataques contra Israel".

O conflito entre Israel e o Hamas se acentuou nas últimas horas, com a continuidade de ataques aéreos de ambas as partes. Exército israelenses foi convocado a cercar a Faixa de Gaza e até mesmo uma incursão na região não está completamente descartada. Cerca de 1,5 mil corpos de combatentes do Hamas foram encontrados no território israelenses. Já o governo de Israel registrou ao menos 900 pessoas mortas.  

 

 

 


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895