União Europeia defende sua estratégia anticovid e espera solucionar "obstáculos"

União Europeia defende sua estratégia anticovid e espera solucionar "obstáculos"

Comissão Europeia destacou que comprou acesso para "quase duas bilhões de doses" de seis possíveis vacinas

AFP

A França vacinou pouco mais de 500 pessoas

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A Comissão Europeia expressou, nesta segunda feira, confiança em que sua estratégia de vacinação contra a Covid-19 fará a União Europeia (UE) superar os "obstáculos" que até agora impediram a distribuição de vacinas em todo bloco. "É óbvio que um esforço tão complexo sempre trará dificuldades", disse o porta-voz da Comissão, Eric Mamer, a repórteres.

Os países da UE começaram a imunizar contra a Covid-19 em 27 de dezembro com a vacina da Pfizer/BioNTech, mas o avanço tem sido muito mais lento do que nos Estados Unidos, no Reino Unido, ou em Israel, onde mais de um milhão de cidadãos já foram vacinados.

A França, por exemplo, vacinou pouco mais de 500 pessoas. A Alemanha, por sua vez, tem cerca de 200 mil inoculados.

Desenvolvida na Alemanha, a vacina é a única atualmente licenciada para uso na União Europeia, enquanto nos Estados Unidos é usada em conjunto com a fabricada pela empresa local Moderna. O Reino Unido passou também a usar uma vacina da britânica AstraZeneca.

A Comissão Europeia destacou que comprou acesso para "quase duas bilhões de doses" de seis possíveis vacinas, quatro vezes a população de todo bloco.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) não informou, porém, quantas das outras vacinas são seguras e eficazes o suficiente para serem usadas, embora tenha dito que pode decidir sobre a vacina da Moderna em breve. "Não colocamos todos os ovos na mesma cesta", disse outro porta-voz da Comissão, Stefan De Keersmaecker.

O porta-voz observou que a Comissão se encontra em negociações para obter mais doses da vacina da Pfizer/BioNTech, acima dos 300 milhões já garantidos, mas não apresentou um número. De Keersmaecker observou, no entanto, que "um dos principais gargalos que todos nós estamos enfrentando agora é a capacidade de produção".


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