União Europeia pede que EUA reconsidere decisão de romper relações com a OMS

União Europeia pede que EUA reconsidere decisão de romper relações com a OMS

Manifestação ocorreu em comunicado assinado pela presidente da Comissão Ursula bon der Leyen

AE

Na sexta-feira, os Estados Unidos encerrou a parceria e ligação com a Organização Mundial da Saúde (OMS)

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A União Europeia pediu que os Estados Unidos reconsiderem a decisão de cortar relações com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma das medidas anunciadas pelo o presidente americano, Donald Trump, por suposta influência da China no órgão que está coordenando os esforços mundiais no combate à pandemia do novo coronavírus. Em comunicado assinado pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o bloco reafirma o apoio à organização.

"Cooperação global e solidariedade por meio de esforços multilaterais são os únicos meios viáveis e efetivos de vencer a batalha que o mundo está travando", diz a nota. "A OMS precisa continuar a liderar a resposta internacional às pandemias, atuais e futuras. Por isso, a participação e apoio de todos é mais do que necessário. Em face dessa ameaça global, agora é a hora de ampliar a cooperação e soluções em comum. Decisões que enfraqueçam as decisões internacionais têm de ser evitadas. Neste contexto, pedimos que os EUA reconsiderem a decisão."

A União Europeia chama atenção para uma resolução que todos os países-membros da OMS assinaram no último dia 19 de maio, para iniciar uma avaliação imparcial sobre a atuação do órgão e a resposta internacional contra o novo coronavírus, de forma a criar padrões que possam ser adotados em pandemias futuras. "Avaliar a resposta global é necessária pois há lições a serem aprendidas nesta pandemia, sua dispersão e a resposta a ela", comenta o bloco.

Em anúncio feito nessa sexta-feira, na Casa Branca, Trump afirmou que é preciso ter transparência no órgão, mencionando também que atualmente os EUA pagam US$ 450 milhões ao ano para a OMS. Anteriormente, o presidente havia suspenso os pagamentos americanos à entidade, também por críticas sobre a possível influência chinesa.


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