Vaticano reforça esquema de segurança para o conclave
Para garantir isolamento, sinais de internet e telefone celular foram cortados
publicidade
• Entenda como funciona o conclave
• Leia mais notícias sobre a escolha do novo Papa
A cobertura jornalística do conclave é tensa. As informações são mínimas, pois o juramento de sigilo envolvendo os 115 cardeais que são eleitores e a equipe de suporte – cerca de 90 profissionais de várias áreas – é utilizado como justificativa para limitar a transmissão de dados.
Para garantir o isolamento dos cardeais durante as votações, os sinais de internet e telefone celular são cortados. Os cerca de 5,6 mil jornalistas disputam os poucos cabos de internet na tentativa de transmitir suas informações para os respectivos veículos.
A estrutura montada é insuficiente e os funcionários demonstram surpresa com a quantidade de profissionais de imprensa. Em geral, cobrem o Vaticano como jornalistas fixos um grupo de 258 profissionais.
Repórteres cinematográficos e fotográficos sofrem com a limitação de locais nos quais podem fazer imagens. Na Praça de São Pedro, por exemplo, só em alguns trechos podem ser feitas imagens. Para filmar e fotografar as cerimônias e a missa, há um sistema de sorteio – elaborado pela assessoria do Vaticano – e de pool (quando um veículo se dispõe a transmitir as imagens para os demais).