Zimbábue desmente morte de outro leão após comoção por Cecil

Zimbábue desmente morte de outro leão após comoção por Cecil

Leão é parte de um projeto de pesquisa sobre a longevidade da espécie

AFP

Cecil foi abatido por um caçador norte-americano

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A direção dos parques nacionais do Zimbábue desmentiu neste domingo os boatos sobre a morte de outro leão do parque de Hwange, uma semana depois da comoção provocada pela morte do leão Cecil, abatido por um caçador norte-americano. "O leão conhecido pelo nome de Jericho continua vivo", afirma um comunicado da diretoria responsável pelos parques e a proteção da fauna selvagem do Zimbábue.

O leão é parte de um projeto de pesquisa sobre a longevidade da espécie coordenado pelo cientista britânico Brent Stapelkamp, que fotografou o animal na manhã deste domingo. O comunicado destaca ainda que Cecil e Jericho não são irmãos, como chegou a afirmar no sábado uma ONG, também responsável por informar a morte do segundo leão.

A informação equivocada provocou uma nova comoção nas redes sociais e teve grande repercussão na imprensa, que há vários dias repercute a morte de Cecil, um animal símbolo do Zimbábue, no início de julho em ação de Walter Parmer, um rico caçador de Minnesota (norte dos Estados Unidos).

O Zimbábue solicitou na sexta-feira a extradição de Parmer pela morte de Cecil, uma das principais atrações do parque Hwange (oeste), perto das famosas cataratas Victoria. Em um comunicado divulgado há alguns dias, o caçador afirma que não percebeu que se tratava de um animal protegido até que, uma vez abatido, se aproximou e observou o colar de monitoração GPS.

O guia que o acompanhava afirmou que a permissão de caça estava dentro da lei e que seu cliente é inocente.

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